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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Ética na área da saúde

Para que haja conduta ética é preciso que exista o agente consciente, isto é, aquele que conhece a diferença entre bem e mal, certo e errado, permitido e proibido, virtude e vício. A consciência moral não só conhece tais diferenças, mas também reconhece-se como capaz de julgar o valor dos atos e das condutas e de agir em conformidade com os valores morais, sendo por isso responsável por suas ações e seus sentimentos pelas conseqüências do que faz e sente. Consciência e responsabilidade são condições indispensáveis da vida ética. A consciência moral manifesta-se, antes de tudo, na capacidade para deliberar diante de alternativas possíveis, decidindo e escolhendo uma delas antes de lançar-se na ação. Tem a capacidade para avaliar e pesar as motivações pessoais, as exigências feitas pela situação, as conseqüências para si e para os outros, a conformidade entre meios e fins (empregar meios imorais para alcançar fins morais é impossível), a obrigação de respeitar o estabelecido ou de transgredi-lo. Para que se exerça tal poder sobre o sujeito moral, a vontade deve ser livre, isto é, não pode estar submetida à vontade de um outro nem pode estar submetida aos instintos elas. O campo ético é, assim, constituído pelos valores e pelas obrigações que formam o conteúdo das condutas morais, isto é, as virtudes. Estas são realizadas pelo sujeito moral, principal constituinte da existência ética. Para que não haja  problemas, as condutas de intervenção e diagnóstico profissional devem ser sempre realizadas por um profissional legalmente habilitado para tal prática.

Competência dos profissionais:Técnico de imobilizações ortopédicas


Com a criação da Profissão de Técnico em Imobilizações Ortopédicas no país, descrita no Ministério do Trabalho e Emprego através do CBO (Classificação Brasileira de Ocupações Cód. Nº 3226-05) publicado no ano de 2002 reconhecendo enfim o trabalho de um profissional atuante há mais de cinqüenta anos nos serviços de ortopedia, hoje buscamos soluções a proporcionar cada vez mais qualidade de vida aos usuários/clientes dos serviços de Traumato-Ortopedia no que tange as imobilizações ortopédicas por meio de ações conscientes, éticas e corretas dentro do campo de atuação.Os Técnicos em Imobilizações Ortopédicas estão habilitados conforme Descrição Sumária da função/atividade a procedimentos como:

 Confeccionar e retiram aparelhos gessados, talas gessadas (goteiras, calhas) e enfaixamentos com uso de material convencional e sintético (resina de fibra de vidro). Executar imobilizações com uso de esparadrapo e talas digitais (imobilizações para dedos). Preparar e executar trações cutâneas, auxiliar o médico ortopedista na instalação de trações esqueléticas e nas manobras de redução manual com uso de anestésico local. Preparar sala para pequenos procedimentos fora do centro cirúrgico, como pequenas suturas e anestesia local para punções e infiltrações. Comunicar-se oralmente e por escrito, com os usuários e profissionais da área de saúde.

Remoção da Imobilização


Usa-se uma serra elétrica de lamina circular oscilatória para cortar o gesso. Esta serra é segura com a mão dominante que a envolve.

Sempre devemos avisar ao paciente que a serra não corta a pele e que poderá sentir é uma sensação de calor mais acentuado, somente.

Logo que retiramos a imobilização é natural o paciente queixar-se de dor e rigidez, devido ao tempo que esteve imobilizado. Sempre lavar a área com água e sabão, seguindo-se a aplicação d uma substancia emoliente para auxiliar a remoção da camada de pele descamadas e mortas que recobrem a área afetada.
Estimular sempre o paciente com exercícios e assim com a nova etapa

Cuidados a serem seguidos pelo paciente imobilizado

Deixar o gesso descoberto para secagem total, levar o paciente ao sol, se possível, mudando a posição para promover a secagem do aparelho gessado e aliviar áreas de pressão, proteger o gesso contra a umidade, principalmente na hora do banho, observar sinais de sangramentos, inchaços, dormências e se isso ocorrer ir imediatamente ao médico.


Manter o aparelho gessado sempre limpo e seco, quando acidentalmente suja, limpar somente com pano úmido  e expor ao sol para a secagem, nas imobilizações das extremidades mantê-las SEMPRE elevadas para facilitar a circulação de retorno e evitar o edema.


Em caso de criança, não oferecer objetos pequenos para brincar, pois nada pode ser introduzido no aparelho gessado.

Nuca usar nenhum objeto para coçar, pois isso pode acarretar em lesões graves de pele.


Cuidados a serem observados na aplicação do aparelho gessado



Observar o preparo da pele que consiste na remoção da sujidade com água e sabão, limpeza e secagem rigorosa dos espaços interdigitais, unhas limpas e aparadas, informando ao médico qualquer anormalidade no local a ser aplicado o gesso.


Sempre proteger com algodão ortopédico saliências ósseas, não pressionar o gesso com os dedos, para evitar pontos de compressão, pois estes produzem lesões graves de pele, nervo ou vasos,


Tomando alguns cuidados básicos podemos evitar a escarificação da pele e o enfraquecimento do gesso pelo atrito contínuo com a superfície, tendo assim uma durabilidade na imobilização e um tratamento eficaz para o paciente.







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